Aliado histórico do PT, o PSB se prepara para deixar de ser um apêndice do maior partido do país ao final do atual ciclo petista no comando do Brasil, em 2018. A cúpula petista está extremamente incomodada com os sinais de força política e da movimentação precoce do governador Eduardo Campos (PE), 46 anos, presidente do PSB. O comando do PT reconhece que Campos pode crescer e se tornar adversário do projeto político petista não só em 2018, mas até antes disso.
As articulações de Campos começam a ser vistas com desconfiança por dirigentes petistas, como o ex-chefe da Casa Civil e deputado cassado José Dirceu, que tem feito alertas internos sobre o crescimento do PSB e as pretensões de Campos.
NA SOMBRA DE LULA
A preocupação ganhou força nos últimos dias com a declaração do ex-ministro Ciro Gomes (PSB-CE), que considera natural um futuro rompimento entre PSB e PT. Apesar da desconfiança petista, Campos tem recebido nos bastidores estímulo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para se transformar em alternativa no futuro. Isso na lógica lulista de que é melhor criar alternativas dentro da própria base governista que possam defender o seu legado. (Informações de O GLOBO)
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